Unesp disponibiliza 50 obras para download

A Universidade Estadual Paulista disponibiliza no portal “Cultura Acadêmica” cinquenta livros digitais inéditos para download gratuito. Editados pela Cultura Acadêmica os livros trazem textos sobre educação, psicologia, comunicação, música, geografia/urbanismo, teatro, arquitetura, entre outros.

O portal traz também oferece release das obras e entrevista com os autores.

Slides e paper do Intercom 2011

Aqui estão os slides e paper que apresentei durante o Intercom 2011, ocorrido na Unicap, em Recife-PE.

link paper: As potencializações e especificidades do infográfico
multimídia como gênero jornalístico no ciberespaço

 

 

 

 

 

 

 

O infográfico multimídia como gênero jornalístico

Queridos, leitores deste blog,

Estive, nos últimos meses, atolada em trabalho e com tempo de menos para atualizar este espaço sobre assuntos de infografia, datavis e jornalismo digital. As aulas começaram, e com muitas turmas para organizar cronograma, planos de aulas, relatórios, além das nossas leituras. Mas registro aqui minha participação no Intercom 2011, que ocorrerá na Unicap, em Recife-PE. Para este evento, abordarei as potencialidades e especificidades do infográfico enquanto gênero no jornalismo digital, temática na qual trabalhei na Especialização, na Unijorge (2008).
A Intercom também disponibilizou a programação do evento.
Estou no GP Conteúdos Digitais  e Convergências Tecnológicas, na sessão Mídias Digitais, que acontecerá dia 5/09. Abaixo, o resumo dos trabalhos:

 

Sessão 04 - Mídias digitais

Coordenador(a): Alvaro Fraga Moreira Benevenuto Jr. (UCS)

“Obra em progresso”: o blog como canal de debate e invenção cooperada 
entre o artista e o público 
Carlos André Rodrigues de Carvalho (UFPE)
Resumo: Os blogs, que surgiram como meros diários digitais de pessoas comuns, mesmo 
com públicos limitados, mas ativos, tiveram seus usos cada vez mais diversificado 
ao longo dos anos. Hoje são utilizados pelas organizações, jornalistas, políticos, 
escritores e outras personalidades para os fins mais diversos. O compositor Caetano 
Veloso, por quase dois anos, lançou mão de um blog, o “Obra em progresso”, para 
não só tornar pública suas opiniões sobre os assuntos que estavam na ordem do dia 
(política, música, literatura, sociolingüística etc.), mas como ferramenta para trocar 
ideias com os fãs e, com a ajuda destes, através de comments aos seus posts, criar o 
seu próximo CD. Com esta iniciativa, o compositor conseguiu ampliar ainda mais os 
gêneros do blog.

Progressismo, participação, precarização e linguagem em abordagens 
recentes sobre jornalismo e Internet 
Pedro Benevides(Unisinos)

Um conjunto de dissertações e teses sobre jornalismo on-line recentemente 
defendidas é analisado para buscar questões comuns e articulações entre 
problemas. Busca-se o acúmulo de conhecimento a partir das pesquisas empíricas 
realizadas em diversas áreas, como Letras e Filosofia, além da Comunicação. Quatro 
grupos de questões são destacados: os ideais implicados na Internet; a participação 
na Internet; a relação entre precarização do trabalho, velocidade das notícias e 
valores jornalísticos; os potenciais e limites da linguagem do jornalismo on-line.

A narrativa digital como forma de enriquecer o conteúdo de blogs jornalísticos 
Douglas de Araujo Teixeira (Facinter)

Atualmente, os blogs são ferramentas utilizadas em larga escala por jornalistas. Por 
isso, há a clara necessidade de se pensar formas eficientes de produzir conteúdo 
para esses veículos. Assim sendo, este trabalho propõe a utilização da taxonomia 
para narrativas digitais, criada pela pesquisadora Nora Paul, a fim de classificar e 
avaliar conteúdos de sites noticiosos. Essa taxonomia foi adaptada para que fosse 
possível realizar um estudo de caso de posts veiculados no blog “Lazer Esportes”, 
onde foi possível identificar diferentes formas narrativas em posts intitulados 
Podcast Lazer Esportes, que tinham como objetivo levantar os principais assuntos 
da semana de uma forma diferente daquela comumente encontrada nos conteúdos 
presentes neste blog. O artigo apresenta, ainda, conceituações de termos 
pertinentes ao tema da pesquisa, como webjornalismo, blog e narrativa digital.
  
O uso das mídias sociais pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais 
(SES-MG) 
Silvane Vieira da Cruz (IEC/PUC Minas)

O Núcleo de Comunicação Digital da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais 
(SES-MG) planeja e executa ações em plataformas da Web 2.0. Esse artigo analisa 
a produção de conteúdo específico para redes sociais – Twitter e Orkut – e para 
blog e intranet, de acordo com as potencialidades de cada uma. Nas conclusões, 
observamos que embora a instituição tenha dado um importante passo ao se 
inserir nessas mídias, ainda é preciso a adequação do conteúdo disponibilizado às 
especificidades do meio.

Informação e mídias locativas: reflexões sobre a plataforma Iphone  
Rodrigo Esteves de Lima Lopes (FCL), Magaly Prado (FCL), Daniela Osvald Ramos (FCL)

Este artigo tem por objetivo estudar o Iphone como mídia agregadora e produtora 
de conteúdo escrito e audiovisual. Para tanto, discutimos os diferentes softwares
disponíveis para essa plataforma, avaliando suas características técnicas, além de 
suas possibilidades de interação com o usuário. No caso da imprensa escrita e do 
vídeo, a interação e a criação por parte do usuário do smartphone não é, certamente 
o elemento mais levado em conta: nesses dois casos a extensão daquilo que já 
é divulgado em outras plataformas parece ser o mais relevante. Diferentemente, 
o áudio possui mais aplicativos dedicados a produção de conteúdo, mixagem e 
sampleagem, gerando uma revolução profissional. Nesse caso temos não apenas 
programas de edição e criação no telefone, mas controladores de hardware que 
permitem expandir a própria mídia locativa para desktops.

As potencializações e especificidades do infográfico multimídia como gênero 
jornalístico no ciberespaço 
Adriana Alves Rodrigues (UEPB)

A infografia ocupa cada vez mais espaço nas discussões do jornalismo digital em 
decorrência de suas especificidades e potencializações ao ser transportado para 
o ciberespaço. Com a finalidade de incursionar por este contexto, este artigo 
trata da exploração das infografias multimídia dentro do jornalismo digital e seu 
funcionamento como gênero jornalístico ou cibergênero. Discute os pressupostos 
para que esta condição seja alcançada em decorrência de suas particularidades no 
suporte digital e a elaboração das categorias de análises relativas ao relato visual.

Perspectivas conceituais de midiatização na infografia interativa: os exemplos 
de “O Estado de S. Paulo” e “El Universal” 
William Robson Cordeiro Silva (UFRN)

A convergência entre a sociedade e os dispositivos técnicos constituíram uma 
nova forma de vida, baseada na cultura da mídia, no estabelecimento de novas 
práticas, interrelações, alterações nas constituições societárias, de instituições e nas 
matrizes culturais. A midiatização empreende uma diferenciada dinâmica social, 
técnica e discursiva, que provocou transformações nas organizações jornalísticas 
e em suas ferramentas, submetidas a novas lógicas de interação, comunicação 
e operacionalidades. Com base em exemplos dos jornais latinoamericanos “O 
Estado de S. Paulo” e “El Universal”, este artigo propõe estabelecer uma relação da 
infografia interativa nas perspectivas conceituais de midiatização de Sodré, Miège, 
Braga e Fausto Neto, considerando as novas manifestações sociais mediadas por 
dispositivos técnicos: a produção jornalística e a participação direta do leitor nos 
infográficos.

A utilização da comunicação mediada tecnologicamente pelo cidadão sênior 
Ana Isabel B. Furtado Franco de Abuquerque Veloso (UA)

Segundo as Nações Unidas a população mundial está a envelhecer, prevendo um 
agravamento até 2050. Existem um conjunto de diretivas mundiais para promover 
as iniciativas do desenvolvimento de tecnologias digitais para ajudar os cidadãos 
seniores a manterem uma vida autônoma em casa. O projeto de investigação 
SEDUCE pretende estudar a utilização da comunicação e da informação mediada 
tecnologicamente em ecologias web pelo cidadão sênior. Este projeto está em 
desenvolvimento no Dep. de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro, e tem 
como objetivo avaliar o impacto dos efeitos não cognitivos mediante o uso das TIC 
entre cidadãos seniores em contexto de comunidade social on-line e construir uma 
comunidade social on-line com a participação do cidadão sénior

 

5 Congresso Internacional de Design da Informação

De 28 a 31 de agosto, a Universidade UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina | no Departamento de PosDesign, sediará o 5 Congresso de Design da Informação.

O Congresso Internacional de Design da Informação e INFODESIGN Brasil são fóruns científicos de discussão e reflexão de questões relevantes aos caminhos e usos do design da informação na comunicação a nível nacional e internacional, a partir da perspectiva de pesquisa. Vale salientar que o INFODESIGN Brasil – Congresso Brasileiro de Design da Informação foi criado como evento nacional para garantir um fórum periódico de pesquisadores brasileiros da área, visto que o CIDI em seu caráter internacional tem a intenção de, no futuro, ser realizado em outros países.

O CIDI e o INFODESIGN Brasil objetivam a discussão e reflexão sobre o design da informação no Brasil e a nível internacional e o CONGIC possibilita a troca de conhecimentos entre estudantes e recém-formados que tenham desenvolvido trabalhos de pesquisa na área. Estes eventos são realizados conjuntamente visando proporcionar uma profícua oportunidade de intercâmbio entre pesquisadores, profissionais e estudantes do Brasil e do exterior discutindo o estado da arte do Design da Informação, divulgando a produção científica brasileira e internacional na área de Design da Informação e contribuindo para a consolidação do Design da Informação no Brasil.

mais: http://www.sbdi.org.br/congresso2011/novo/#

A Arte funcional, por Alberto Cairo

Alberto Cairo disponibilizou, em sue twitter, o esboço, índice e introdução do seu novo livro “A arte funcional: infografia e visualização da informação”, com data prevista para o lançamento no final deste ano. A seguir o índice do livro:

Índice. ……………………………………………………………………………..8

Introducción: infografía y visualización. …………………………………………..12

Parte 1: Fundamentos. ………………………………………………………………………18
Capítulo 1 – Por qué visualizar: de la información a la sabiduría. …………………….20
Capítulo 2 – Forma y función: la visualización como tecnología. ……………………..38
Capítulo 3 – La paradoja de la belleza: arte y eficacia comunicativa. ………………..58
Capítulo 4 – Exposición, exploración y el desafío de la complejidad. ………………..86

Parte 2: Historia………………………………………………………………………….104
Capítulo 5 – Aquí hay dragones: sobre los orígenes de los mapas. …………………106
Capítulo 6 – Luces de la razón: el nacimiento de la ilustración científica. ………122
Capítulo 7 – Un ingeniero escocés y un siglo de revoluciones. ………………………136

Parte 3: Cognición. ……………………………………………………………………………..158
Capítulo 8: El ojo y el cerebro visual………………………………………………………..160
Capítulo 9: La percepción no sentida. ………………………………………………………178
Capítulo 10: Imágenes en la mente. ………………………………………………………….196

“A informação nunca pode depender do design”

Informação, coneito e design. O que tem haver esta tríade? Tudo. Pelo menos para David McCandles, designer inglês e editor do site Information is Beautiful, que se dedica a visualização de dados na web. Aqui, reproduzo na íntegra uma entrevista com ele no Link, do Estadão.

Se fosse possível representar em uma imagem a mente de David McCandless, jornalista, autor e designer inglês que se tornou um dos principais nomes de uma tendência chamada de visualização de dados, seria uma ilustração em que cada forma e cor teria um significado baseado em dados coletados cuidadosamente. McCandless trabalha com mídia impressa há 25 anos e há um ano é considerado – inclusive por ele mesmo – como o precursor desta e uma nova tendência definida como “dataviz”.

David descreve a visualização de dados como a transformação de padrões, números, estatísticas e ideias que estão ao nosso redor em imagens que contam uma história.

“O objetivo final, para mim, é retirar o véu de algumas conexões que estavam encobertas pelo excesso de informação que às vezes não conseguimos interpretar”, explica. “O que eu faço é deixar que, por um momento, essas imagens revelem mais do que os seus números sozinhos fariam. E quando a informação é interessante, ela se torna bela.”

Foi o excesso de informação que o levou a criar seu primeiro dataviz, enquanto organizava uma extensa pesquisa para uma matéria sobre criacionismo e teoria evolutiva. Imerso em pilhas de papel, dezenas de abas abertas no navegador e muitos post-its, ele se perguntou como poderia agrupar aquilo tudo de forma coerente. “Desenhei um diagrama para me ajudar a entender a cartografia do que estava pesquisando. Quando ficou pronto, olhei bem para aquilo e disse a mim mesmo: ‘Ei, isso funciona!’. Animado, chegou a sugerir a publicação do mapa em vez da própria matéria – o que quase lhe custou o emprego. Mas foi a partir desse rabisco, inicialmente imaginado em um guardanapo, que David descobriu seu talento em contar histórias por meio de imagens. “Fiquei tão encantado com a ideia que comecei a olhar para as minhas pilhas de anotações de outra maneira”.

O jornalista passou os seis meses seguintes juntando números e estatísticas sobre toda espécie de assunto em planilhas sem ter muita certeza do que faria com aquilo. Pressionado por sua agente para desenvolver um projeto para editoras interessadas em seu trabalho jornalístico, David mencionou a ideia de criar um livro visual baseado em mapas de informação. “Parecia uma ideia estúpida porque eu não tinha nada para mostrar além de um mar de números, mas mesmo assim ela me pediu para fazer uma proposta para os publishers, e eu fiz”. Em menos de uma semana, três editoras brigavam pelo seu projeto. Depois de três meses de negociação (e um excelente contrato), ele ainda não acreditava que aquilo tinha virado um emprego. Em fevereiro de 2010, McCandless publicou Information is Beautiful (A informação é bonita, sem previsão de lançamento no Brasil), pela poderosa editora Harper Collins, do grupo News Corp.

Meticulosamente organizado, David é do tipo de pessoa que anota tudo o que pretende fazer, ler e checar. Consumidor quase compulsivo de RSS , apaixonado por games desde a adolescência, é autodidata em todos os seus ofícios. “Sempre fui péssimo aluno, não fiz faculdade e larguei os estudos aos 19 anos. Gosto de aprender na prática, e acho que sou bom nisso”. Depois de anos de redação e cansado de escrever, aventurou-se na criação de sites quase como um hobby e nessa época descobriu softwares que hoje o ajudam a criar os seus desenhos. “Trabalho quase sempre sozinho e uso o Ilustrator, mas às vezes só um papel e uma caneta resolvem uma ideia solta”, explica. O que torna o seu trabalho mais do que um belo livro de mesa é a maneira como lida com a matéria prima de seus dataviz.

“A informação nunca pode depender do design e, por isso, a criação visual só aparece quando a pesquisa já está feita. O caminho é de baixo pra cima”.

Seminário de Design da Informação

“Referencia nacional en el campo periodístico, el Seminario de Diseño de la Información (SDI), organizado por la Cadena Capriles, se realizará por quinto año consecutivo los días 22 y 23 de junio de 2011 en las instalaciones de Corp Banca, en Caracas.

Se trata de un evento único en Venezuela, pues reúne durante dos días a expertos internacionales y nacionales, que compartirán sus experiencias y reflexiones sobre las últimas tendencias en el diseño de la información, con especial énfasis a temas como el diseño periodístico, la inforgrafía, los adelantos tecnológicos que permiten el desarrollo de nuevas maneras de contar la noticia, así como un tema que hoy se debate en todas las redacciones de los periódicos: la integración editorial.

Entre las personalidades internacionales que estarán presentes en el SDI 2011 se encuentran Mario Tascón, pionero en la creación de las versiones digitales de medios en España y director del equipo que está desarrollando el Manual del español para Internet, redes sociales y nuevos medios; Germán Pizarro, jefe de infografía del diario Marca, el de mayor circulación en España, y ganador de numerosos reconocimientos por la Society of News Design; Gabriel Sama, periodista mexicano especialista en el tema de integrar las nuevas tecnologías con las necesidades informativas de los medios; Ernesto Cortez, de El Tiempo de Colombia, quien abordará los retos de la integración multimedia en este grupo editorial; Pedro Fernandes, jefe de arte del diario i de Portugal, considerado por la SND como el mejor periódico diseñado en el mundo en 2010; y, finalmente, a Francesco Franchi, jefe de arte de la revista italiana IL, que está causando sensación por su diseño y planteamiento gráfico

Por Venezuela, los ponentes incluyen a la profesora Daniela Artigas, quien hablará sobre Herramientas 2.0 vs. Periodistas y Webs en transición; Marianne Robles, a cargo de la ponencia sobre documentación y memoria colectiva en entornos digitales; Gabriel Torrelles y Augusto Perdomo, co-fundadores de la página web Planetaurbe.tv; Juan Carlos Solórzano, especialista en narrativas audiovisuales en la web;

Los precios de las inscripciones (con IVA incluido) son de Bs. 1000 para estudiantes, Bs. 1.300 para profesores universitarios y Bs. 1.800 para público general.

Si desea más información sobre el Seminario de Diseño de la Información 2011, está pendiente de la sección de Noticias en nuestra página web www.disenodelainformacion.com.ve. También puedes seguirnos en Twitter a través de la cuenta @SDI_2011